10 dicas de relações públicas nas mídias sociais
Não estar nas mídias sociais é praticamente dar um tiro no pé para qualquer empresa que deseje estar próxima de seu público-alvo, no entanto estar nas mídias sociais e não ter um relacionamento adequado com seu público também é dar um tiro no pé. T
Reputação: o bem mais precioso
Levando em consideração as oportunidades e ameaças que as mídias sociais oferecem, as empresas são colocadas em uma nova posição e são obrigadas a estabelecer novos tipos de ação para sobreviver nesse ambiente. São essas ações da empresa e ações externas, feitas pelos próprios usuários das redes sociais, que vão impactar um dos ativos mais preciosos da empresa – que nesse ambiente fica mais frágil e sujeito a alterações – a reputação.
Quem trabalha zelando pelas reputações se torna um gestor de confiança, que será responsável por realizar trocas que envolvem manter e administrar a cadeia de confiança. E o gestor desse ativo é o Relações Públicas.
O Relações Públicas no ambiente digital
O profissional de Relações Públicas é responsável por identificar e entender os públicos, para assim poder traçar estratégias e dialogar da melhor forma com cada audiência. Por meio dessas interações o RP trabalha com o conceito de reputação, fortalecendo essa percepção e atuando em crises que podem vir a prejudicar a imagem. Desta forma, o Relações Públicas trabalha criando vínculos entre organizações-públicos, conquistando e mantendo a confiança.
Por isso, as redes sociais são plataformas muito valiosas esse tipo de profissional, já que por elas é possível se conectar com um vasto número de pessoas com facilidade, ajudando no entendimento rápido do perfil da audiência – mesmo com mudanças de postura, na construção de um relacionamento de duas mãos, na captação e distribuição de pautas, além da identificação e gestão de crises em tempo real.
No entanto, é preciso saber a melhor forma de utilizar as redes sociais para realizar o seu trabalho em Relações Públicas. Afinal, assim como elas facilitam a comunicação, também podem representar um perigo para quem não tomar cuidado com a forma que trabalha.
Dicas de Relações Públicas para redes sociais
#1 Entenda seus interlocutores
Portas valiosas podem se fechar se você não acertar na forma como conversa com públicos estratégicos. Ao interagir com sua audiência nas redes sociais, lembre-se sempre de considerar seu discurso e adaptá-lo de forma adequada. Por exemplo, quando você falar com um repórter, leve em consideração o veículo onde ele trabalha e quais tipos de matéria escreve.
Uma dica importante é: antes de interagir nas redes sociais, procure reservar um tempo para pesquisar o histórico delas e entender a personalidade delas e como dialogar de forma mais eficiente.
#2 Aposte no Twitter
Capaz de iniciar diálogos com facilidade e oferecer conteúdo de forma organizada, o Twitter é valioso para quem trabalha na área de Relações Públicas. É lá que a maioria dos profissionais de diversos segmentos está ativa, sendo possível ganhar tempo na captação de fontes para matérias e, depois, distribuir o seu conteúdo.
Além de também ser importante para insights e ideias de conteúdo pelo perfil de segunda tela do microblog. Por ele é muito fácil de analisar e entrar em conversas associadas a uma hashtag (basta clicar em uma para mergulhar e entender um assunto específico), acompanhar o que está sendo mais comentado e até a identificar crises rapidamente.
#3 De olho nas gafes
Infelizmente, é muito comum ver notícias de profissionais que veem suas carreiras sofrerem grandes baques por conta de uma declaração infeliz em uma rede social. E, como a comunicação da empresa não acontece apenas pelos meios formais, afinal os funcionários também são porta-vozes da marca – mesmo que não oficialmente – também é preciso ficar de olho nesses perfis.
Entenda esses perfis como uma extensão das personas profissionais, acompanhe-os e dê dicas sobre o que é considerado adequado para quem está por trás daquele perfil.
#4 O poder dos blogs e das notícias
Parte do trabalho dos RPs ainda está muito ligado a matérias e notícias divulgadas em grandes portais e blogs. Afinal, esse tipo de mensagem tem um impacto direto no público-alvo e, com as redes sociais, essa chance fica ainda maior com o poder de compartilhamento em poucos segundos. Por exemplo, se um portal ou blog realiza uma matéria sobre uma empresa ter um defeito em determinado produto, essa notícia poderá atingir um grande número de usuários, seguindo um efeito cascata.
Por isso, é importante ficar de olho não só nas opiniões deixadas nas redes sociais, mas também no que os canais de comunicação em massa estão postando e como isso repercutiu para a audiência. Ferramentas que coletam rapidamente o que foi postado usando o nome da marca ou em determinado portal podem ser essenciais para identificação rápida dessas matérias e na construção de uma resposta oficial para a empresa.
#5 Trabalhe com influenciadores
Esse tipo de personalidade que surgiu com muita força no ambiente digital ganhou o poder de ser formador de opiniões e ditador de tendências para seus seguidores. Por isso, o RP deve identificar os perfis capazes de impactar sua audiência, criar e estabelecer um relacionamento próximo com eles, podendo até acompanhar repercussão de ações e novidades opiniões deixadas nesses canais.
#6 Identifique crises rapidamente
Acontecimentos inesperados estão na rotina de quem trabalha com relações públicas e é impossível prever de onde surgirá a crise. Para minimizar riscos e ter um poder de atuação em poucos segundos, ferramentas de monitoramento capazes de realizar umabusca retroativa, são diferenciais para um RP. Assim, o profissional pode ter resultados imediatos aprofundando o entendimento de fatos recentes e entender a repercussão sobre determinado assunto sem ter se planejado para isso.
As redes sociais são poderosas ferramentas dos tempos atuais, mas somente são eficientes para aqueles que sabem utilizá-las em todo o seu potencial. Um profissional de Relações Públicas entende a importância de se comunicar de maneira eficiente com o seu público-alvo, e este conceito também deve se aplicar às redes sociais.
#7 Incluir na Partilha Social os Comunicados à Imprensa
Se escrever um comunicado de imprensa, encontra uma forma simples de engrandecer e ampliar a mensagem, através da partilha social.
Deve ter-se sempre na nossa mente que os jornalistas dependem cada vez mais de fontes de informação como o Twitter e Facebook, bem como de outras plataformas. O que se partilha nas redes sociais, serve de fontes para os jornalistas. Utilize as redes sociais para ampliar o Comunicado de Imprensa.
#8 Utilizar as Redes Sociais para divulgar os Case Studies dos clientes
A maioria das equipas de RP criam Case Studies de clientes para destacar sucessos e construir credibilidade.
Algumas histórias de clientes fazem uma boa reportagem, mas a maioria das pessoas não estão dispostas a investir tempo para ler artigos longos. Em vez de se partilhar o estudo de sucesso completo nas redes sociais, deve-se escolher os principais factos da história de sucesso e destacar nas redes sociais.
Utilize o vídeo no YouTube e escolha as melhores redes sociais para partilhar a história de sucesso. De seguida, partilhe o vídeo no Twitter, Facebook e Linkedin. Se quiser destaque no Google, não se esqueça da rede social Google Plus.
#9 Opiniões em Tempo real
As redes sociais proporcionam interações e comentários dos utilizadores e especilaistas que impactam directamente no seu público-alvo. Se esperar apenas pelosmédia tradicionais é provável que o seu comunicado de imprensa perca as oportunidade de chegar ao seu público em tempo real.
Ter comentários a ajudar os outros utilizadores a perceberem os assuntos e a aconselhar a marca está a produzir especialistas e defensores da marca, bem como chama a atenção para os produtos ou serviços da empresa.
#10 Os executivos devem publicar no LinkedIn
Os CEOs e outros executivos devem envolver-se ativamente com colegas, profissionais e até clientes. Só assim se entende a transparência dos assuntos e o papel tão importante que têm na construção da confiança com os principais interessados. Tristemente, apenas poucos CEOs estão ativos em plataformas sociais e poucos defendem aquilo que a sua marca comunica. Já era altura de alterar esta falta de transparência.